Oi, tudo bom?

Eu sou Luísa e este é o CherryMonkey. Eu não sei o por quê do nome, eu sonhei e me pareceu bom... Bem, nesse Blog eu vou escrever sobre qualquer coisa que eu pense. Eu gosto de pensar, dizem que faz mal, mas eu não ligo. Só queria falar para vocês que são muito bem-vindos aqui (por isso eu tenho um daqueles marcadores de quantas visitas eu já tive no Blog, para saber quantos de vocês existem). Por favor, não me cobrem coerência e ideias que façam o mínimo de sentido baseadas no mundo real. Acho que esse Blog é para pessoas que também gostam de pensar e que não têm nada para fazer no momento. É isso.

Ah! E eu gosto muito de escrever em itálico e de vírgulas. São os meus pequeno vícios...

Quer pensar comigo?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Garota, Interrompida

Bom, hoje eu assisti esse filme: "Garota, Interrompida", com a Winona Ryder, a Angelina Jolie e a Whoopi Goldberg. Ele se passa nos anos 60, o que eu acho muito bom, porque é por aí que eu considero que deveria ter nascido. Mas não nasci.
Tá. Não é sobre isso que eu queria falar... O filme fala de uma garota meio mimada e rica (Winona) que toma um pote de aspirina com Vodka e se interna em uma clinica para pessoas com problemas mentais (lê-se: hospício). Lá ela conhece Lisa (Angelina) e um tanto de outras garotas meio piradas... No decorrer do filme ela se sente cada vez mais doida e decobre que tem Síndrome de borderline (ou, como hoje chamamos, personalidade limítrofe). Mas ela nunca realmente entende o que isso significa.
Bom, também não é isso que eu queria falar. Ela disse uma coisa muito interessante em certo ponto do filme:
"Being crazy is not about being broken, or swolowing a dark secret.It's you or me amplified."
Ou, em português, "Ser louco não é estar destruido, ou guardar um segredo obscuro. Ser louco é eu ou você, amplificado." E eu fiquei pensando "Como assim, amplificado?" (Você pode achar óbvio, mas eu quis ir mais fundo no assunto.) Porque, para mim, ser louco é ter a mente com uma capacidade maior. Sabe quando dizem que nós, seres humanos, só usamos dez por cento de nossa capacidade cerebral? Bom, eu acho que os loucos usam uns 20.
Eles vêm coisas que não vemos, escutam coisas que não escutamos. Eles sabem mais do que nós... E você pode dizer que é tudo imaginação, mas eles vêm tudo de uma maneira tão real que, para mim, sinceramente, é difícil afirmar que é só 'fruto dos problemas mentais'. E porque não podemos nós sermos os doidos? Eles podem ser os normais e nós somos só os burros que, por acaso, dominamos o mundo (ou o destruímos, dá praticamente no mesmo).
Olha, eu não sou louca, acho, mas sempre quis ir a um psicólogo, só para poder falar abertamente sobre qualquer coisa que vier na minha cabeça (não foi por isso que eu criei um blog?) e poder pelo menos ter uma noção se eles sabem o que fazem. Provavelmente eles também diriam que eu tenho Borderline (varia entre extrema felicidade e profunda tristeza rapidamente, percebe-se a modificação no limite entre a neurose e a psicose ou, como diriam alguns, na linha de demarcação entre a razão e a loucura. A pessoa atingida por esta síndrome apresenta um sério distúrbio psíquico, principalmente na esfera afetiva, no domínio dos impulsos, nas interações com o outro, na sua auto-imagem.-Obrigada infoescola.com) Para mim, a maioria das pessoas que eu conheço teria isso.
Não me entenda mal, eu não estou desmerecendo a psicologia, mas é um trabalho muito subjetivo. Talvez eu só esteja andando com as pessoas erradas, mas me parece que todos nós somos um pouco doidos... Todos nós deveriamos nos deitar em um Divã e confessar nossos segredos obscuros para um completo estranho enquanto ele toma notas, sentado ao seu lado e olhando para a sua cara, analisando sua alma. Não é uma profissão nobre? Analisar a alma de alguém... É bem profundo...
Mas, bom, seria ótimo para todos nós trocar um ano de correria, estresse, problemas e rotina e nos internar em umma dessas clínicas, para 'repouso'. Assim você faz o que quer todo o dia, desde que você não deixe o prédio (o que você pode até fazer, em um sistema semi-aberto) e conversar com um doutor ou doutora duas ou três vezes por semana. Me desculpe, mas parece muito bom para mim.
Claro, é muito caro uma clínica dessas, principalmente por um ano! Nossa! Um ano! Isso é muito tempo! Não é possível se afastar da própria vida por um ano inteiro! Largar a carreira ou a faculdade!
Eu não sei vocês... Mas, se um dia eu tiver dinheiro, eu vou me internar em uma dessas clínicas, depois de me aposentar, e vou escrever feliz lá, por um ano inteirinho...
Hoje eu me vou com um latim básico:
"Homo homini lupus"
Significa "O homem é o lobo do homem".

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