Oi, tudo bom?

Eu sou Luísa e este é o CherryMonkey. Eu não sei o por quê do nome, eu sonhei e me pareceu bom... Bem, nesse Blog eu vou escrever sobre qualquer coisa que eu pense. Eu gosto de pensar, dizem que faz mal, mas eu não ligo. Só queria falar para vocês que são muito bem-vindos aqui (por isso eu tenho um daqueles marcadores de quantas visitas eu já tive no Blog, para saber quantos de vocês existem). Por favor, não me cobrem coerência e ideias que façam o mínimo de sentido baseadas no mundo real. Acho que esse Blog é para pessoas que também gostam de pensar e que não têm nada para fazer no momento. É isso.

Ah! E eu gosto muito de escrever em itálico e de vírgulas. São os meus pequeno vícios...

Quer pensar comigo?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Obscuro

Hoje eu quero falar de algo um pouco mais obscuro (como vocês devem ter percebido pelo nome da postagem). Vou falar sobre a morte.
Isso é um assunto muito complicado, pois ninguém nunca morreu e voltou para contar como é. Jesus ressuscitou, mas é diferente. Ele não ressuscitou para nos contar como é a morte e, pelo que sei, não contou mesmo. É um assunto cheio de suposições, religiosidades, medos, esperança e tudo o mais. Mas, na minha opinião, morrer não deve ser nada demais. Na verdade, eu acho que depende de cada um.
Se você acredita que vai pro céu ou para o inferno, você vai para qual dos dois você merecer mais. Se você acredita que vai, sei lá, para o Olimpo, você vai para o Olimpo. Agora, se você acredita que vai simplesmente virar comida de minhoca, você simplesmente vira comida de minhoca.
Eu também considero que a morte é muito pior para nós que ficamos do que para aqueles que se vão. A morte é tão sofrida para nós, nós simplesmente não conseguimos nos manter firmes diante da saudade e do medo desse pós-atestado de óbito. Será tão complicado assim? Tenho um pensamento para vocês que é inclusive, do meu livro (isso aí, eu estou escrevendo um livro, quando eu terminar falo sobre ele.):

"Quando alguém morre, o mundo pára para outra pessoa, essa se sente desolada, não sabe o que fazer. Seu mundo acaba, mas a vida continua ali, esperando para ser vivida. Por que nós, seres humanos, somos tão frágeis quando se trata de morte? Por que isso sempre nos marca, deixa cicatriz em nossas mentes para sempre, um buraco, um vazio em nosso peito? Por que fazemos ligações com alguém e acreditamos não poder viver sem esse alguém, mesmo sabendo que um dia vamos todos parar de respirar, ficar gelados e morrer? Qual o propósito dessa dor?"

Deixo as respostas dessas perguntas para a opinião de cada um, mas, na minha opinião, é uma falha no projeto do 'ser humano', que é tão perfeito em tantas maneiras, mas não na capacidade de suportar a dor. As pessoas ficam loucas tentando fazê-lo... Mas, se começar-mos a falar de loucura, falarei as mesmas coisas que falei na postagem passada, então termino aqui com um pequeno Henry David Thoreau, que não tem muito a ver com o tema da postagem, mas é bonito:
"O sucesso vem geralmente àqueles que estão muito ocupados para estar procurando por ele."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Garota, Interrompida

Bom, hoje eu assisti esse filme: "Garota, Interrompida", com a Winona Ryder, a Angelina Jolie e a Whoopi Goldberg. Ele se passa nos anos 60, o que eu acho muito bom, porque é por aí que eu considero que deveria ter nascido. Mas não nasci.
Tá. Não é sobre isso que eu queria falar... O filme fala de uma garota meio mimada e rica (Winona) que toma um pote de aspirina com Vodka e se interna em uma clinica para pessoas com problemas mentais (lê-se: hospício). Lá ela conhece Lisa (Angelina) e um tanto de outras garotas meio piradas... No decorrer do filme ela se sente cada vez mais doida e decobre que tem Síndrome de borderline (ou, como hoje chamamos, personalidade limítrofe). Mas ela nunca realmente entende o que isso significa.
Bom, também não é isso que eu queria falar. Ela disse uma coisa muito interessante em certo ponto do filme:
"Being crazy is not about being broken, or swolowing a dark secret.It's you or me amplified."
Ou, em português, "Ser louco não é estar destruido, ou guardar um segredo obscuro. Ser louco é eu ou você, amplificado." E eu fiquei pensando "Como assim, amplificado?" (Você pode achar óbvio, mas eu quis ir mais fundo no assunto.) Porque, para mim, ser louco é ter a mente com uma capacidade maior. Sabe quando dizem que nós, seres humanos, só usamos dez por cento de nossa capacidade cerebral? Bom, eu acho que os loucos usam uns 20.
Eles vêm coisas que não vemos, escutam coisas que não escutamos. Eles sabem mais do que nós... E você pode dizer que é tudo imaginação, mas eles vêm tudo de uma maneira tão real que, para mim, sinceramente, é difícil afirmar que é só 'fruto dos problemas mentais'. E porque não podemos nós sermos os doidos? Eles podem ser os normais e nós somos só os burros que, por acaso, dominamos o mundo (ou o destruímos, dá praticamente no mesmo).
Olha, eu não sou louca, acho, mas sempre quis ir a um psicólogo, só para poder falar abertamente sobre qualquer coisa que vier na minha cabeça (não foi por isso que eu criei um blog?) e poder pelo menos ter uma noção se eles sabem o que fazem. Provavelmente eles também diriam que eu tenho Borderline (varia entre extrema felicidade e profunda tristeza rapidamente, percebe-se a modificação no limite entre a neurose e a psicose ou, como diriam alguns, na linha de demarcação entre a razão e a loucura. A pessoa atingida por esta síndrome apresenta um sério distúrbio psíquico, principalmente na esfera afetiva, no domínio dos impulsos, nas interações com o outro, na sua auto-imagem.-Obrigada infoescola.com) Para mim, a maioria das pessoas que eu conheço teria isso.
Não me entenda mal, eu não estou desmerecendo a psicologia, mas é um trabalho muito subjetivo. Talvez eu só esteja andando com as pessoas erradas, mas me parece que todos nós somos um pouco doidos... Todos nós deveriamos nos deitar em um Divã e confessar nossos segredos obscuros para um completo estranho enquanto ele toma notas, sentado ao seu lado e olhando para a sua cara, analisando sua alma. Não é uma profissão nobre? Analisar a alma de alguém... É bem profundo...
Mas, bom, seria ótimo para todos nós trocar um ano de correria, estresse, problemas e rotina e nos internar em umma dessas clínicas, para 'repouso'. Assim você faz o que quer todo o dia, desde que você não deixe o prédio (o que você pode até fazer, em um sistema semi-aberto) e conversar com um doutor ou doutora duas ou três vezes por semana. Me desculpe, mas parece muito bom para mim.
Claro, é muito caro uma clínica dessas, principalmente por um ano! Nossa! Um ano! Isso é muito tempo! Não é possível se afastar da própria vida por um ano inteiro! Largar a carreira ou a faculdade!
Eu não sei vocês... Mas, se um dia eu tiver dinheiro, eu vou me internar em uma dessas clínicas, depois de me aposentar, e vou escrever feliz lá, por um ano inteirinho...
Hoje eu me vou com um latim básico:
"Homo homini lupus"
Significa "O homem é o lobo do homem".

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

pensando sobre o amor (muito original...)

Aah... O amor... Um tema tão cruel e vivamente debatido e vivenciado no mundo inteiro, um dos grandes temas da poesia. Mas o que é o amor? Porque nós temos que vivê-lo?


Dirão os cientístas... Aqueles que pensam com suas fórmulas, que o amor não é nada mais do que hormônios mostrando-lhe um bom parceiro para a reprodução. Bom, obrigada, hormônios! Vocês realmente melhoraram a vida dos seres humanos, tornaram-na mais preenchida e mais movimentada.


Ora, o que seria de nós sem o belo amor para infernizar nossos corações (digo, parte emocional do cérebro). Seriamos só um bando de atoas vivendo a vida e fazendo o clássico 'nascer, crescer, reproduzir e morrer'. Onde está o viver nisso? O máximo que você consegue contribuir é com um filho? Ou 7, que seja... Admito, tenho medo de amar e me machucar, mas nem por isso vou deixar de viver à minha maneira. À maneira de nossos queridos pensadores, poetas e filósofos deste mundo.


Uma outra coisa. As pessoas, hoje em dia, dizem que amam a tudo e a todos (assim como odeiam a tudo e a todos), mas é mentira. Isso é uma grande banalização do sentimento nobre e incondicional. Assim como a forma verbal 'amava' só deveria ser usada se referindo àlguem que morreu, porque, se é realmente amor, você não deixa de amar a pessoa.


Depois de toda essa enrolação e baboseira, um poema (minha autoria), sem nome. Foi escrito atrás de uma prova de colégio -Na qual eu não fui muito bem...- há um bom tempo atrás:


 !
Nada farei para machucar-te
Se não me machucares também


O amor recíproco é uma dádiva
O amor regeitado,
uma lástima


Nunca dizer a verdade
nas belas juras de amor eterno,
normal.
O amor durar belo,
ardente e incondicional,
milagre.


O propósito da vida é amar,
amar o fogo, o erro, a beleza.
Quem não amou, não sofreu,
quem não amou, não viveu.


Pois eu escolho sofrer,
amar-te e viver,
no fogo da chama eterna
no frio da vida interna
na beleza da vida
na destreza da alma.
Amar


Agora a minha citação, não sei de quem:


"O amor é um não-sei-o-quê, vindo não-sei-de-onde e que acaba não-sei-como."

Realidade

Eu pensei em colocar como primeira postagem um dos poemas que eu escrevi. Mas depois pensei melhor e resolvi colocar um dos meus pensamentos, o qual eu estou particularmente orgulhosa de tê-lo como minha autoria.

O medo nos torna fracos, a ignorância nos torna imponentes, a inteligência, egocêntricos. Mas o amor, o amor nos torna felizes por encontrarmos no outro todas essas características de uma maneira tão bela.

E porque eu digo isso? Eu digo isso porque é verdade. Todos nós temos um pouco de fracos, de imponentes e de egocêntricos dentro de nós. Isso porque somos humanos, somos imperfeitos.
E nós podemos passar a vida toda a esperar por uma pessoa perfeita, idealizada de acordo com as nossas preferências. Uma pessoa que nos adore, que mate por nós, que morra por nós... Ou podemos encarar a realidade e ir à luta por aquela pessoa aceitável que pode lhe proporcionar mais descobertas e mais diversão do que o seu perfil perfeito. Só para pensar.
Bom, é isso aí. Esse é pensamento, se você gostou, que bom, pode ter certeza que terá muito mais de onde veio. Se não gostou, no canto superior da tela tem uma coisa escrita 'ver próximo blog'. Clica lá e boa sorte!
Mais uma coisa, eu sou muito fã de citações, então, no final de toda postagem, colocarei uma citação para vocês pensarem. Quando eu souber quem disse, eu coloco embaixo. Obrigada...
"Amor é o desejo irrestível de ser irresistivelmente desejado."