Oi, tudo bom?

Eu sou Luísa e este é o CherryMonkey. Eu não sei o por quê do nome, eu sonhei e me pareceu bom... Bem, nesse Blog eu vou escrever sobre qualquer coisa que eu pense. Eu gosto de pensar, dizem que faz mal, mas eu não ligo. Só queria falar para vocês que são muito bem-vindos aqui (por isso eu tenho um daqueles marcadores de quantas visitas eu já tive no Blog, para saber quantos de vocês existem). Por favor, não me cobrem coerência e ideias que façam o mínimo de sentido baseadas no mundo real. Acho que esse Blog é para pessoas que também gostam de pensar e que não têm nada para fazer no momento. É isso.

Ah! E eu gosto muito de escrever em itálico e de vírgulas. São os meus pequeno vícios...

Quer pensar comigo?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Indiferença

Uma vez, alguém que eu amava muito era indiferente. Isso doeu. Como doeu...
Os dicionários e os professores de português talvez venham dizer que o contrário de amor é ódio. Ah! Como eles estão errados. O contrário de amor, agora citando uma frase que eu li uma vez, não é o ódio, mas a indiferença. E sabe por que? Porque, quando se odeia, ao menos há um sentimento. A pessoa sabe quem você é, a pessoa até pensa em você (de forma ruim, mas esse não é o meu ponto), agora, quando a pessoa não liga, ela não liga. Ela não tem conciência ou não se importa com a sua existencia. Se você morre, a pessoa continua sua vida, sem se importar com você, sem nem notar a sua falta. Agora, quando a pessoa te odeia, ela pensa em você muito, ela te tem como alvo de ações e planos dela. E, se você morre, ela pode ficar feliz mas também pode sentir falta de gastar todo aquele tempo te odiando, te detestando.
Ser odiado por quem se ama dói, também, mas não se compara a ser insignificante para aquele que possui o seu coração.
Deixe-me contar uma história.

"Um homem e uma mulher faziam parte do mesmo ciclo de amigos, terminaram por conversar, passar um bom tempo conversando. Com o tempo, essa pequena amizade que começava a se formar se tornou outra coisa, algo diferente. Alguns beijos, então, aconteceram. E, sem que eles se dessem conta, eles estavam juntos, em um relacionamento. A garota, então, se entregou a esse relacionamento, deixou-se levar pelo momento e apaixonou-se pelo homem. Mas ele se mantinha um pouco distante.
" É apenas a personalidade dele, ele me ama, mas tem medo de demonstrá-lo." Ela sempre acalentava o próprio espírito, justificava às amigas. Mas não era bem assim.
Enquanto a garota amava o homem profundamente em sua alma, ele se mantinha... Indiferente. Ao percebê-lo, após meses de um sofrimento agudo que ela não sabia de onde vinha, ela confrontou o homem, precisava ter certeza. Ele afirmou que não a amava. Naquele momento ela sentiu a amargura da ferida no peito, a dor daquela ferida inexistente. Ela não pensava mais. Ela não conseguia respirar.
Ela dirigiu pela cidade, sem saber para onde ir, o que fazer. Ela tava perdida num mundo vazio de sentido, de emoção. Seu subconciente levou-a até a ponte da cidade. Lá ela observou o rio, cheio pelas chuvas, naquela noite quente de verão. Ela observou a cidade iluminada ao seu redor e não viu beleza naquela cena. Tudo que ela viu foi falta de sentido.
Então, ela lembrou-se do rosto do homem, belo, forte e indiferente. A ferida doeu mais forte e, antes que ela percebe-se o que estava fazendo, subiu no para-peito e, com uma lágrima descendo por sua bochecha, suspirou docemente o nome do rapáz. Se atirou. A queda foi como voar, foi como deixar toda a sua tristeza partir e deixá-la se sentir viva e feliz por uma última vez antes do sopro gelado da morte levá-la embora. Ela estava morta antes de mergulhar na água.
O homem recebeu a notícia no dia seguinte, pelo noticiário da Tv. O que ele fez? Pegou a chave de seu carro e foi trabalhar, com nada mais do que um pouco de pena em seu coração."

História meio estranha, eu sei. Mas é talvez o exemplo mais fiél de como você se sente com a indiferênça. Eu nunca tentei me matar, mas o que eu senti não era amor. Os humanos não amam mais, possuem e depois abandonam, ou são abandonados. Superam. Mas a garota da história amou de verdade, se entregou ao homem, se tornou dependente dele e ele era um idiota. Ou simplesmente não a amava. Veja como quiser.

" O contrário de amor não é ódio, mas a indiferença."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O masoquismo da paixão

Eu acho que te amo. Então, como resolvemos isso? Eu não posso te amar, quer dizer, não você! Você é mau-educado, você é meio criança, você não sabe o que falar muitas vezes, você me magoa e nem percebe, você me enlouquece e ainda assim... Eu te amo.
Por que nós, seres humanos, temos essa mania masoquista de amar aquilo que deveríamos odiar, passar longe? Queremos sempre estar perto daqueles que nos fazem bem, quando se trata de amizade, mas no amor, a coisa muda completamente. Muitas pessoas gostam de amar aqueles que as fazem chorar todas as noites e exigem o amor recíproco, às vezes até machucando a pessoa que a machucava em primeiro lugar, resultando num grande sadomasoquismo chamado 'relação amorosa'. Sendo namoro, noivado, casamento, amizade colorida, o que for, normalmente alguém acaba chorando e comendo sorvete/chocolate.
Eu poderia muito bem, e seria até prudente, perguntar o por quê disso tudo. Mas, de quê adianta? Acho que ninguém tem a resposta. Assim, podem existir teorias e suposições, pensamentos como os meus, mas não uma resposta certa, comprovada e firme.
Isso está fazendo sentido? Bom, acho que nada no amor tem sentido, então não faz diferença.
No fim, tudo o que eu posso dizer é: vamos tentar ser menos masoquistas, vamos tentar amar as pessoas certar (como se pudéssemos escolher, mas deixe que eu seja iludida).
Se eu já sofri de amor? Acho que sim. Mas não posso dizer com certeza, pois não sofro mais, então acho que não era amor. Era só uma paixonite idiota.
Talvez seja só isso, uma paixonite. Pense nisso quando você estiver com o pote de sorvete na mão e as lágrimas no rosto, há grandes chances de passar. Quer dizer, acho que as pessoas não morrem de amor mais, do jeito que se fazia antigamente.
Eu poderia escrever por mais algumas horas sobre isso, mas acho que a postagem vai ficar muito grande e cansativa, então paro por aqui.

Não sei quem escreveu isso, mas achei muito inteligente:
" A saudade é um sentimento que, quando não cabe no peito, escorre pelos olhos"